Dito de Barros: o PT significa mudança, foi isso o que me fez abraçar o PT
Quando jovem, fui um cara ativo, questionava o que não aceitava, sempre militante à esquerda e entrei no PT porque o Partido sabe do que o povo precisa.
Minha história com o PT:
Muita gente em Formosa me conhece como Dito do PT. Deve ser porque eu atuo de forma militante, sempre. Política não se faz só em tempo de eleição. Tendo oportunidade, eu converso mesmo sobre política e sobre conjuntura.
Desde jovem fui muito ativo, questionava o que não aceitava. Já professor, fiz parte do Sindicato dos Professores, estimulei alunos a criarem os grêmios estudantis. Participei, na minha simplicidade, do movimento pelas Diretas Já!
Antes da volta do pluripartidarismo, interrompido pelo golpe de 1964, eu fiz parte da Ala Jovem do MDB, que era um partido onde cabia pessoas de várias tendências.
Com o passar do tempo, percebi que aquele partido não iria fazer as mudanças que Goiás e o Brasil precisavam. Que todos aqueles que a gente elegia - pra governador, senador, deputados - não sabiam o que a gente estava passando não.
A preocupação me acompanhava: o Brasil precisa de mudança. Temos que eleger gente que sabe o que o povo está precisando.
Eu observava Lula deputado federal e pude perceber que o país precisava de gente como ele, que falava da necessidade de mudança para dar comida, emprego e dignidade para as pessoas. Abracei a causa do PT.
Pra mim, o Partido dos Trabalhadores significa mudança. Fizemos a mudança um tempo atrás no Brasil, em todos os aspectos – econômico, político e social. E continuamos sendo um ponto de mudança.
Filiei-me ao Partido dos Trabalhadores a convite da professora Isabel Cristina, minha professora de saudosa memória. Ela tinha se filiado ao PT depois de ter sido vereadora pelo PDS, partido que sucedeu a Arena dos tempos da ditadura.
Quando Dona Isabel saiu candidata a prefeita eu saí a vereador. Tive cento e poucos votos. Naquele tempo, 100 votos equivaleria a 1.000 votos hoje. E nós conseguimos eleger um vereador, o Bira. Assim como hoje, se pregava o medo ao PT.
Fui atuante também como professor. A moçada das escolas públicas enfrentava dificuldade com o vestibular.
Eu e alguns colegas professores e professoras nos unimos e fizemos um grupo de estudo reunindo aquele estudantado, os encontros eram no Colégio Sérgio Fayad, o ano era 1997.
Foi uma grande realização porque 17 de nossos alunos e alunas passaram no vestibular.
Então, eu quero um Brasil de oportunidades para todo mundo. E trabalho cotidianamente para que isso aconteça. Por isso sou do Partido dos Trabalhadores.
Por Dito de Barros
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