Formosa

Maria Clara: Desde os 2 anos eu dizia aos quatro cantos “Lula têze do PT”

No pós-eleição 2018 a divisão que aconteceu entre as pessoas deixou-me assustada e decidi me agarrar ao que sempre acreditei e confiei. E busquei o PT

ícone relógio07/04/2022 às 06:19:54- atualizado em  
Maria Clara: Desde os 2 anos eu dizia aos quatro cantos “Lula têze do PT”

Minha história com o PT:

Meu pai sempre foi engajado politicamente. Ele nunca foi filiado ao partido, mas sempre me mostrou que a política existe e que somos parte dela. Crescer e escutar sobre meu papel na sociedade me fez entender que eu deveria sim fazer parte desse movimento.

No pós-eleição de 2018, percebi que havíamos, de fato, perdido conquistas. A divisão que aconteceu entre as pessoas me deixou extremamente assustada, então decidi me agarrar àquilo que eu sempre acreditei e confiei.

Dentre muitas opções partidárias, escolhi o Partido dos Trabalhadores por acreditar que meus valores e princípios são compartilhados pelos meus companheiros. O estímulo partiu da minha infância, meus pais são petistas e acompanharam a caminhada do partido desde o começo, especialmente meu pai. 

Tive contato com o PT pela primeira vez em 2003, aos 2 anos de idade, na eleição vitoriosa do Lula. Um momento especial para os meus pais, e para mim, que desde aquela idade já dizia aos quatro cantos "Lula têze do PT". 

Acredito que o partido representa muito a visão de mundo que eu tenho, em particular, por isso a escolha. As pautas e lutas pregadas diariamente condizem com a minha realidade e visão.

Nossa luta é por aqueles que não podem. Mesmo que pouco, nós podemos e usamos nossa voz para falar por aqueles que tem fome, que tem sede, que não tem acesso à educação, ao saneamento básico, ao poder de compra, à qualidade de vida. 

Lutamos contra um sistema opressor, preconceituoso, doutrinador e asqueroso que foi construído às sombras por tantos anos. 

Lutamos pela diversidade de ser o que quiser e estar onde quiser. Mas, principalmente, nesse momento, estamos lutando para mostrar ao país (embora dividido) que podemos fazer mais pela nossa gente.

Lutamos pela valorização. Dos brasileiros, da saúde, das terras, das minorias, dos projetos sociais, da educação, da profissionalização, da oportunidade.

Por Maria Clara

 

LEIA TAMBÉM:

Sérgio Nogueira: Minha trajetória com a esquerda e o PT iniciou-se em 1993

Raiane: O PT é um pilar da sociedade brasileira que valoriza a democracia

Thiago Gebrim: Tomei a decisão de me filiar ao PT quando tinha uns 15 anos